Este ano comemoram-se os 200 anos após o nascimento do pai da evolução, Darwin, nascido a 12 de Fevereiro de 1809. Foi ao ler a reportagem que vem na National Geographic deste mês, “O que Darwin não sabia”, que descobri um punhado de coisas que me fascinaram. Ao contrário do que eu imaginava, Darwin não era um biólogo fantástico, que adorava animais, era simplesmente um naturalista bastante observador. Aliàs, por não perceber muito de vida selvagem Darwin apoiava-se em vários outros biólogos/anatomistas/paleontólogos para confirmar as suas suspeitas. Foi na sua viagem de 5 anos a bordo do HMS Beagle que Darwin observou centenas de diferentes espécies e fósseis, e sempre reparando que muitos dos fósseis encontrados se assemelhavam, de uma maneira ou de outra as espécies que actualmente habitavam aquele local. Foi quando atracou nas Ilhas Galápagos que o naturalista viu a sua teoria culminar. Ao observar os tentilhões desta ilha, Darwin reparou que existiam vários tipos de bicos diferentes, e que, dependendo do bico que cada tentilhão possuía, alimentava-se de algo diferente. Por exemplo, os que possuíam bicos mais robustos alimentavam-se de frutos com casca dura, os que fruíam de bicos mais finos alimentavam-se de insectos ou de pequenos frutos. Darwin presumiu que apesar destas diferenças, todos os tentilhões eram parentes próximos, desta forma pode resumir a sua mais importante tese, A selecção natural. Segundo esta tese os organismos mais bem adaptados a um dado ambiente sobrevivem mais tempo para se reproduzirem e darem origem a novos especímenes que contem o seu DNA superior. Vejamos os tentilhões, se numa dada população de tentilhões de bico “fraco”, se dá uma mutação e nasce um com um bico um pouco mais forte, no caso de o alimento escassear e os únicos frutos restantes possuírem uma casca dura, esse tentilhão vai alimentar-se mais facilmente e viver mais tempo por estar mais bem adaptado. É a selecção natural em acção.
Caso se interessem e queiram saber mais alguma coisita comprem a edição de Fevereiro da National Geographic pois a reportagem é fantástica. Podem também visitar a exposição “A evolução de Darwin” na Fundação Calouste Gulbenkian. O custo de entrada é 4€ e a exposição abre amanhã e termina dia 24 deste mês.
2 comentários:
epaa eu fico cheuia km facilidade =p
eu tb li esse artigo compro a revista tdos os meses aprendmeos smpr algo de interessante nela =p
bigada pelo coment és smpr bem vindo la no meu cantinho =D
interessante :D
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